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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Poesias - Meio Ambiente

Eco lógico




Se aos pássaros perguntares.

Quem polui os nossos ares,

onde os pulmões se consomem,

o eco, lógico, responde:

... homem... homem... homem...



E o húmus de nosso chão,

que resta pro nosso pão

logo após uma queimada?

O eco, lógico, responde:

... quase nada... quase nada...



O que era o Saara?

A Amazônia o que será?

Um futuro muito incerto?

O eco, lógico, responde:

... só deserto... só deserto...



O que reta, desmatando,

o que sobra, devastando,

ao homem depredador?

O eco, lógico, responde:

... só a dor... a dor... a dor...



Que precisa a natureza

pra manter sua beleza

e amainar a sua dor?

O eco, lógico, responde:

... mais amor... amor... amor...



Autor Desconhecido



Amigos do Planeta Terra



Somos todos responsáveis

Pela conservação do meio ambiente.

Cada um deve ser

Um cidadão consciente.



Cuidar das plantas, da praça, da rua

E também do parqu e do jardim.

Ser amigo do planeta

É bom para você e para mim também.



Djenane Alves



Lenda da Cidade



A floresta tinha árvores

As árvores tinham ninhos.

Os ninhos tinham aves.

Os ovos tinham aves.

As aves tinham o canto,

No canto toda beleza.



Hoje não tem floresta,

Poucas são as árvores,

Poucos são os ninhos,

Poucas são as aves,

E é triste seu cantar.



. . . E a ave da cidade,

por falta de árvores,

fez seu ninho no telhado

ao lado da antena de tv . . .



(Célio Albuquerque)





Cuidando da Natureza



Vamos cuidar

Da mãe Natureza

Preservando a vida

Do nosso Planeta.



Não desperdicem água

Para não faltar

Separe todo lixo

Para reciclar.



Não destruam as matas

Árvores e flores

Que enfeitam o mundo

Com as suas cores.



Não poluam o ar

Isso não é legal

Na certa vai causar

O aquecimento global.



Vamos trabalhar

Nessa tarefa urgente

Para preservar

O nosso meio ambiente.



Leila Maria Grillo





Aquarela Bela



O azul não resistiu

Quando viu o papel fez o céu,

O branco por sua vez foi atrás

E fez nuvens de paz.

Ploft! Voou o amarelo

E fez esses raios de sol tão belos!

O rosa foi rapidinho e, com sua cor

Fez surgir uma linda flor!

O marrom foi atrás e blim!!!

Fez a terra do jardim...

O verde gostou da brincadeira

E, fez a folha da goiabeira...

O vermelho não deixou por menos e bum!!!

Fez meu coração bater. Tum!! Tum!!





Baile no Sereno



Cantador canta tristeza,

canta alegria também.

É de sua natureza

cantar o mal e o bem.

Pois ele tem dentro dele

o canto que o canto tem...



Por isso, se o mar secar,

se cobra comprar sapato,

se cachorro virar gato,

se o mudo puder falar,

Se a chuva chover pra cima,

se barata for grã-fina,

Quando o embaixador for em cima,

Cantador vai se calar.



Ruth Rocha



Patrulha Ecológica



Ei, Coronel,

Cabeça de papel!

Deixa de moleza

E cuida da natureza!

Quem derrubou a mata?

Quem os peixes mata?

Quem polui o mar?

E envenena o ar?

Um, dois, três, quatro!

Salva peixe,

salva bicho,

Salva gente,

Salva mato!

Cinco, seis, sete e oito!

Depois da vigília

Café com biscoito.



Maria Dinorah





Antes que seja tarde



Ei criança!

Em seus sonhos coloridos

viaje para um mundo

feliz e saudável.

Sinta, bem forte,

o ar que você respira,

o alimento que sustenta o seu corpo,

a água que o purifica.

Ensine ao Homem

que devemos proteger

as florestas, os animais ,

as aves e os rios.

Que desmatando, queimando,

caçando , poluindo,

estaremos destruindo

nossas próprias chances de vida;

Que os animais devem ser

amados e protegidos

nos lugares onde vivem ;

que as florestas precisam

continuar purificando o ar

sem ameaça de destruição;

que o lixo não deve ser atirado nos rios

provocando a morte dos peixes

e de outros seres que vivem na água;

que não devemos poluir a atmosfera

nem destruir a camada de ozônio,

abrindo um buraco no céu

e tornando os raios solares perigosos

à vida de todos os seres;

Criança!

Você tem muito a ensinar ao Homem.

Sua tarefa é bela e sublime.

A natureza ficará agradecida

e retribuirá sempre

ao bem que lhe fizemos.



Autor Desconhecido





Meu Desabafo - SOS urgente!



Estou doente e tão carente

Minha condição é deprimente



Meu verde cheira queimado

O meu galho foi cortado



E não dá mais pra quebrar o galho



O pássaro no chão caído

O celeste azul destruído

O imenso mar poluído

O extinto animal ferido



Meu ar está asfixiado

O clima muito abafado

Quase tudo está acabado



O homem está demente

Não há mais selva, nem serpente

O mundo está tão diferente

Acabaram com o ser vivente



Trocaram tudo por cimento

Agora restou apenas o lamento

Pelo mau comportamento



Pra que tanto experimento

Sem nenhum comprometimento

E sem o menor sentimento?



O homem chegou sorrateiro

Pensou só em ganhar dinheiro

E está destruindo-me por inteiro



Eu sou a Natureza!



E estou agonizando

A fumaça me sufocando

O lixo me enterrando

De piedade estou precisando



Ou será que é a Humanidade

que de mim está necessitando?



Eu estou morrendo

E o Homem sofrendo



Com seu ato horrendo

Ele foi me vencendo

E eu desconhecendo

Sua falta de pudor



Agora peço com clamor

Ajuda-me, por favor!



Antes que seja tarde

Não seja covarde

E tente entender

A Vida precisa viver!



Jussára C Godinho



Natureza



Natureza, minha irmã!

Debulha beleza

Tanta nobreza

Esnoba realeza



O homem

Tão inconsciente

Às vezes, até inocente

Destrói sem piedade

Matas, rios, fauna e flora

Deixando tudo na saudade



E agora,

O que será do futuro?



Um mundo vazio e escuro

Sem verde e sem ar puro

Completamente inseguro

Feito de pedra e de muro



Das águas só o murmúrio

Dos rios só o lamento

E o homem tão desatento

Deixa tudo ao relento



Esqueça tanta bobagem

E trace sua meta

Põe a mão na consciência

E comece a cuidar do Planeta!



Vamos cuidar do Planeta!



Jussára C Godinho





JOÃO LAMBÃO



Era uma vez um menino

chamado João.

João era bonitinho, mas

não tinha educação.

Tudo que João comia

jogava o resto pelo chão.



João comia um pão,

e lá ia o embrulho no chão.

João chupava um picolé,

e zunia o palito com o pé.

Onde o menino brincava

lá, a sujeira se instalava.



Já tinha virado costume

esse jeito do João:

De achar muito natural

jogar lixo pelo chão.



Podia ter uma lixeira

bem ali, do seu lado,

que o menino não percebia

Que estava sendo mal-educado.



Um dia choveu tanto, tanto,

Que era água para todo lado!

E João ficou em casa,

Sem poder sair. Ilhado.



Olhou pela janela

E viu um aguaceiro danado

que saia arrastando, todo

o lixo, ali, jogado!



João viu na TV

Que a cidade estava inundada.

Que o lixo impedira

a água de ser escoada.



Depois na escola ouviu

a professora explicar:

Que o lixo entope bueiros,

impede a água de passar

Entendeu que seu lixinho

podia não causar enchente,

mas que esse, também era

o pensamento de muita gente.



Resolveu então,

Faria tudo com capricho

Seria um menino educado:

Só Jogaria lixo no lixo.



Arlete de Andrade



site: http://pragentemiuda.blogspot.com/

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