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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Poesias - Meio Ambiente


Paraíso (Música: Se esta rua fosse minha)

José Paulo Paes



Se esta rua fosse minha,

eu mandava ladrilhar,

não para automóveis matar gente,

mas para criança brincar.



Se esta mata fosse minha,

eu não deixava derrubar.

Se cortarem todas as árvores,

onde é que os pássaros vão morar?



Se este rio fosse meu,

eu não deixava poluir.

Joguem esgotos noutra parte,

que os peixes moram aqui.



Se este mundo fosse meu,

Eu fazia tantas mudanças

Que ele seria um paraíso

De bichos, plantas e crianças.





A sujeira (Música: Atirei o pau no gato)

.

A sujeira trás doença-ça,

Se o lixo-xo,

Não for tratado-do!

É por isso-so,

Que em minha casa-sa,

Todo lixo, todo lixo,

É ensacado!



Lixo (Música: Se esta rua fosse minha)

Com o lixo, com o lixo

meu amigo...

é preciso, é preciso

ter cuidado!

porque ele, porque ele

fede muito...

e a gente pode ficar

adoentado!





ECOLOGIA - Música (ASA BRANCA - Luiz Gonzaga)



O homem que é um ser pensante

Faz parte do meio ambiente

Satisfaz suas necessidades

Modificando pra si somente



Provocou transformações

Desmatando as florestas

Preocupações, poluições

A erosão é o que nos resta



O nosso planeta está mudado

Ninguém se livra das conseqüências

O que garante seu equilíbrio

Já não tem tanta eficiência



E o nosso município

Também sofre agressões

Destruições, poluições

Até animais em extinção



Por isso ò brasileiro!

Estrangeiro de qualquer nação

Não precisamos de Nostradamos

Pra ver do mundo a explosão!



Mas se a humanidade quiser

Diminuir a poluição

Unamos forças, demos as mãos

Lutemos por nossa nação



BIS: Com a ambição do ser humano

Não sei onde o mundo vai parar

Só sei que Deus é nossa esperança

Só ele pode nos ajudar





Paródia - (Música: Cidadão, Zé Geraldo)



Tá vendo aquela indústria, moço?

Poluindo o ambiente

É uma fábrica de telhas e tijolos, em Parelhas

Que existe pra empregar

A mão-de-obra excedente

Dos saudáveis dos doentes

Das pessoas do lugar



Mas me diz um capataz

Vamos lá, trabalhe mais pra produção aumentar

Meu descanso tá perdido

De lanchar, sou impedido, dá vontade de dizer

Que essa terra é do meu pai

Que do céu um dia vai, descer e nos socorrer.



Tá vendo aquela ilndústria, moço?

Bem de longe a fumaçar

Chega a me dá aflição, me ver nessa condição

Dá pra ir mas sem voltar

Se eu respiro fico tonto

Se inalar já caio pronto

Estatelado no chão



Tudo que eu ganho é pouco

Meu falar já está rouco, com tanta poluição

Essa dor é muito forte, questionar o meu viver

O pensamento me arrasa

Pois nem mesmo tenho casa pra poder me recolher



Tá vendo aquele rancho, moço?

É uma casa de morar

É, eu sei que nuim parece, mas ainda faço prece

Pra um dia melhorar

Se o homem pensar mais

Na justiça e na paz ,

Tudo aqui vai mudar!



site: http://pragentemiuda.blogspot.com/

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