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terça-feira, 31 de janeiro de 2012
A vendedora de púrpuras
Às vezes, a gente nem vê as formiguinhas, de tão pequeninas que elas são, mas Deus as criou para que a gente aprendesse também com elas. Elas sabem usar o seu dom, trabalhando, construindo formigueiros, guardando comida.
Sabe... tem pessoas que a gente vê na Bíblia, que parecem como formiguinhas. A historinha delas é pequenininha, mas é muito importante aprender com essas pessoas. Mas essas pessoas tem um dom especial. Um talento especial e não desperdiçam aquilo que Deus nos deu.
Deus nos dá habilidades e é importante a gente saber usar sempre esse talento que Deus nos deu para engrandecer o nome Dele.
E uma delas é Lídia.
Mas... quem era Lídia?
A sua historia está na Bíblia em poucas palavras, mas é muito linda a sua história.
Era uma vez uma mulher chamada Lídia.
Ela era muito boazinha e também era rica.
Puxa!!! Era rica??? Sim... sabe por quê? Ela tinha uma casa muito grande e gostava de receber as pessoas em sua casa.
Dona Lídia era uma vendedora.
Sabe o que ela vendia?
Púrpura...
Mas... o que é púrpura??? A púrpura era uma tinta vermelha extraída de moluscos. Antigamente as pessoas não tinham roupas tão coloridas como as nossas. Eram sempre da mesma cor. E as pessoas enjoavam daquela cor. Então, descobriram que do molusco se conseguia extrair uma espécie de tinta vermelha. Puxa!!! As pessoas ficaram contentes, pois poderiam ter roupas vermelhas. Eba!!!
Mas... tinha um probleminha... Aquela tinta era muuuiiito cara. E só as pessoas ricas podiam comprá-la, porque custava muuuiiito dinheiro.
Dona Lídia, vendia dessa tal púrpura para as pessoas. Ia nos palácios, conversava com os ministros, tesoureiros, príncipes e vendia a sua púrpura. E ela era muito inteligente... Sabia fazer as contas direitinho, e ninguém enganava ela. Por isso ela era muito respeitada onde ela morava.
Mas... a Dona Lídia, não gostava de uma coisa, lá no lugar onde ela morava. As pessoas não acreditavam no nosso Deus criador de todas as coisas. Eles tinham vários deuses, e ficavam adorando aquelas imagens. Puxa... Dona Lídia não gostava daquilo, então ela decidiu a crer e temer somente no Deus dos judeus, que é o criador de todas as coisas.
Ali, na cidade de Filipos, que era onde Dona Lídia morava, tinha uma rio. E sabe o que ela gostava de fazer na beira daquele rio?
Será que ela ia pescar?
Não...
Ela e outras mulheres gostavam de ir na beira daquele rio para orar. Conversar com Deus. Pedir a proteção de Deus... Agradecer a Deus.
E lá estava Dona Lídia, na beira daquele rio, quando de repente... Ele viu que alguns homens se aproximaram.
Ai... quem seria???
Seriam ladrões???
Quem poderia defendê-las??? Só tinha mulheres ali... Mas elas confiaram em Deus. E quando aqueles homens se aproximaram. Elas perceberam que eram pessoas de bem.
Um deles, chamado Paulo, falou que o Deus criador de todas as coisas enviou o seu filho Jesus para morrer pelos nossos pecados.
Dona Lídia escutou atentamente. Nunca tinha ouvido aquilo. Para ela aquilo era novidade.
Paulo também disse que Jesus morreu, mas ao terceiro dia ressuscitou. E quem cresse em Jesus, filho de Deus, e fosse batizado, seria salvo.
Dona Lídia não pensou duas vezes.
Ela logo quis se batizar e depois foram as pessoas da sua casa. Foi uma festa!!!
Dona Lídia ficou feliz, porque agora tinha Jesus.
E assim, ela convidou aquele homem - que era Paulo e seus amigos para ficarem em sua casa, porque eles nem tinham onde dormir. E lá, Dona Lídia, deu comida para eles, e preparou-lhes um quarto bem confortável.
Eles foram embora, mas ali, naquela cidade onde Dona Lídia morava foi estabelecida a Igreja de Filipos. Muitos daqueles homens que adoravam aqueles deuses estranhos que dona Lídia não gostava, se converteram e foram batizados em nome de Jesus. E assim o evangelho ali em Filipos foi crescendo e quem tomou a primeira decisão ali foi a dona Lídia, a nossa vendedora de púrpuras. Que tem uma história tão pequena como uma formiguinha, mas que foi muito importante para a igreja de Jesus. Que soube usar a sua profissão, ganhando muito dinheiro e ajudando as pessoas.
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